Arquivo do blog

7 de setembro de 2011

Comentário Sobre Filme

Filme “O Código de Honra”, indicado em Psicologia do Desenvolvimento e Teorias da Aprendizagem.

Escrito por Marcia Maria Aires Nunes
Qua, 07 de setembro de 2011.


Estamos em 1951, na Academia St. Matthews, considerada a melhor escola preparatória americana para a ambicionada universidade Harvard, ou outras da lista. É particular, e os alunos pertencem a famílias abonadas e tradicionalíssimas. Circula por lá um certo Código de Honra, acordo respeitado, inquestionado e imposto há pelo menos dois séculos, cujos preceitos excluem a manifestação de qualquer sentimento pessoal ou vontade própria. Tudo gira em torno desse código.

O único ingressante para o último ano dessa turma é o jovem judeu David Green, que veio através de uma bolsa conquistada por merecimento, bom que era como treinador do esporte favorito naquela academia. Como judeu, Green também trouxe seu código de honra, que obviamente se chocará com o código vigente. O jovem aluno nunca havia se esquivado de uma boa briga para defender a honra e a tradição de sua gente. Agora, contudo, terá que seguir a orientação paterna: “Não diga nada além do que os outros precisam saber”. Então Green esconde discretamente a estrela de David, até ser descoberto involuntariamente na entrada do Ano Novo judaico, o Rosh Hashanah.

Já havia aprendido que “as chaves do sucesso são boas notas, as escolas certas, as universidades certas e os contatos certos”. E que naquela academia “ninguém se rebela e faz o que quer”. Mais ainda: “O universo cultural deve ser quase tão importante quanto o ar que se respira”. Isso era o resumo de tudo o que David precisava aprender ali.

Depois de conquistar o respeito e um bom lugar na escola, agora David estava pronto para encarar os dois Códigos de Honra da sua vida. E confrontá-los. Por isso decide mentir quando prefere assumir a autoria de uma cola na prova de História, mas é honrosamente defendido pelo líder da turma que, como ele, também sabia sobre o verdadeiro autor do crime (colar em prova); este foi punido com a expulsão e tudo ficou bem para o lado de David.

Por fim nosso herói saiu vencedor, carregando consigo as chaves do sucesso, aprendidas na Academia, e o orgulho de ser judeu, aprendido na tradição de sua cultura milenar. Conciliou os dois códigos de honra, embora tenha perdido uma namoradinha sem maiores consequências e outras pequenas coisinhas que logo seriam substituídas por outras, garantia de quem faz bem feito aquilo que se propõe a fazer. David Green é um exemplo de vida. Deve ter entrado em Harvard, se isso de fato fazia parte de sua meta de vida. Os vencedores sempre podem escolher.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário:

Pallets: O que é e como pode ser reciclado?

Olá, pessoal! O assunto agora é R E C I C L A G E M! Muito se fala na reutilização de "pallets" existentes nas empresas que ac...